sexta-feira, 11 de março de 2011

Desenvolvendo habilidades em 3, 2, 1...


por PJMogi

O jovem em seu processo de formação, assim como qualquer ser humano deste milênio, deve desenvolver algumas habilidades básicas, que são essenciais para toda a vida.

Autoconfiança

Para desenvolver bem essa habilidade é necessário que você acredite em si mesmo e nas suas próprias capacidades. Tem gente que demonstra isso, falando assim: "Eu sou mais eu", não é mesmo?

Outra coisa importante para desenvolver, ainda mais, a sua autoconfiança é a identidade, que tem suas bases relacionadas com duas questões: Quem sou eu? Eu me compreendo e me aceito?

Sabe por que as respostas a essas perguntas são importantes? Porque, na medida em que você se conhece, compreendendo e aceitando a si mesmo, do jeito que você é, isso gera uma coisa que todo mundo deve (ou deveria) ter: a auto-confiança.

A identidade (conhecer, compreender e aceitar a si próprio) gera auto-estima (gostar de si), melhorando o auto-conceito (ter uma boa idéia de si), que, por sua vez, gera a autoconfiança (confiar no próprio taco).

À medida que você vai passando por esse processo, sua visão do futuro vai, naturalmente, se ampliando e melhorando. Sabe por que? Simplesmente porque seu olhar muda. Você é capaz de olhar sem medo para o futuro, para os problemas que lhe desafiam no dia-a-dia. Esse é o alicerce para o desenvolvimento da autoconfiança.

Motivação

Essa habilidade está relacionada com o querer-fazer. Olhar o futuro sem medo, identificando o seu querer-ser, dará forças a você para superar as dificuldades que impedem a realização dos seus sonhos, planos e projetos. Eis que a grande motivação de todo ser humano é o seu projeto de vida.

Quando o querer-ser, ou o seu desejo, se você preferir, passa pela peneira da razão, sendo analisado, com base no que é possível fazer, torna-se um projeto de vida. Isso, portanto, passa a ser uma coisa tão boa que você se dispõe a pagar o preço que a vida lhe exigir, para ter o que tanto almeja, para se realizar.

Esforço

O esforço pode ser definido como a energia que uma pessoa dispende para superar o conjunto de problemas e dificuldades que existem entre o que ela é e o que pretende ser.

Não é raro a gente encontrar pessoas que desistiram de superar um obstáculo antes mesmo de enfrentá-lo, não é verdade?

Tem pessoas que vêem as pedras no seu caminho e desistem de saltá-las. Contrariamente, porém, há aqueles que enxergam o caminho entre as pedras e, aí, fica mais fácil sua trajetória.

Se você está (pré)ocupado com um problema, bate aquele medo de enfrentá-lo, mas quando você se ocupa do problema, procurando resolvê-lo, com esforço, ele diminui de tamanho e fica ao alcance da sua capacidade. Assim, o esforço é a quantidade de energia, de dedicação e de renúncia necessárias para realizar algo.

Responsabilidade

Responsabilidade é a capacidade do ser humano responder pela conseqüência dos seus atos, de um lado, e a capacidade de assumir e honrar compromissos, de outro.

Já vi adolescente que aceitou vaga num curso de profissionalização que poderia estar sendo bem aproveitado por outro. E o que acontece? Acabou chutando a tampa do balde, deixando essa valiosa oportunidade passar batida. Conclusão: esse adolescente se mostrou, pelo menos nessa fase de sua vida, incapaz de honrar compromissos.

Qual a base da responsabilidade? A base da responsabilidade é a seguinte: direitos traduzem-se em deveres. Não existe nenhum direito sem um dever correspondente. Isso é um princípio que se chama reciprocidade. Se você tem direito à educação, tem também o dever de aproveitar bem os estudos. Se você tem direito à profissionalização, tem também o dever de aproveitar, o máximo, as atividades de formação profissional.

Conhecendo e, acima de tudo, praticando o princípio da reciprocidade entre direitos e deveres esse "toma lá, dá cá" -você se firma como um jovem responsável, porque se mostra capaz de responder, conscientemente, pelos seus atos. Aquele que não tem responsabilidade é uma pessoa imatura e, portanto, despreparada para viver em sociedade.

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