2012 começou e você 'tá' perdido? O GON te ajuda...

Com Jesus nunca vai faltar estepe quando os pneus furarem na estrada da sua vida. ;)

Simplesmente perdoar

Nos afastamos de Deus. Sim por que a falta de perdão é falta de amor. Logo, falta de amor é falta de Deus. Com Deus longe deixamos espaço para o "orgulhoso" agir.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Proclamar a Boa Notícia


por Rodrigo Laufer

Os dias 17 e 18 de dezembro de 2010 ficarão gravados para sempre no coração de aproximadamente 100 jovens de nossa arquidiocese que participaram do projeto Jesus na ilha. Estes dois dias foram dias de formação para os jovens que serão missionários no Projeto Jesus no Litoral, que é um projeto dirigido pela RCC Brasil e que em nosso estado acontecerá nos dias 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro em Balneário Piçarras e 02 de janeiro em Balneário Camboriú. Este projeto de evangelização é uma resposta ao pedido de Jesus “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia a toda humanidade”. (Mar. 16,15)

O projeto Jesus no litoral é um momento em que a igreja nos envia a evangelizar, momento em que missionários saem de dentro das da igreja, assim como saíram os discípulos do cénaculo e vão as praias onde nesta época há uma concentração em massa da população para anunciar o querigma, ou seja fazer o primeiro anúncio da Boa Nova, do amor de Deus que é infinito e especial por cada um de nós, do pecado que nos distancia deste grande amor, de Jesus Senhor e Salvador de nossas vidas, da importância da fé e conversão, do quanto a ação do Espírito Santo nos transforma e impulsiona e da importância da vida em comunidade.

Nestes dois dias os jovens puderam colocar em prática na cidade de Florianópolis na praia de Canasvieiras, o que acontecerá no Jesus no litoral. Os jovens saíram em missão nas praias, enviados pela igreja na pessoa do Padre Onésio pároco da paróquia que nos acolheu, para fazer este anúncio do amor de Deus, foi pouco o tempo de missão, mas o suficiente para mostrarmos a nossa identidade de jovens cristãos católicos apaixonados por Deus e pela igreja, e com sede de anunciar em Deus vivo e presente.

Tempo suficiente também para ficar gravado no coração de cada jovem a experiência de sair de dentro da igreja e de falar da sua experiência com a Pessoa de Jesus, pois segundo o documento de Aparecida 2007 p.13 “a todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e com isso, uma orientação decisiva”.

“Os jovens são sensíveis a descobrir sua vocação a ser amigos e discípulos de Cristo. São chamados a ser “Sentinelas da manhã”, comprometendo-se na renovação do mundo à luz do Plano de Deus. Não temem o sacrifício nem a entrega da própria vida, mas sim uma vida sem sentido”. (DOCUMENTO DE APARECIDA, 2007 P. 199)

“Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade” (Mar. 16,15), assim Jesus nos pede e hoje a igreja nos envia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Que é o Natal?

Eu, menino, sentado na calçada, sob um sol escaldante, observava a movimentação das pessoas em volta, e tentava compreender o que estava acontecendo.

Que é o Natal? Perguntava-me, em silêncio.

Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que Papai Noel, em seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo brinquedos a todas as crianças.

E por que então, eu, que passo a madrugada ao relento nunca vi o trenó voador? Onde estão os meus presentes? Perguntava-me.

E eu, menino, imaginava que o Natal não deveria ser isso.

Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais amigas umas das outras.

Ou talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão.

Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? Perguntava-me, com tristeza. E por que a polícia trabalha no Natal?

E eu, menino, entendia que não devia ser assim...

Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico porque as pessoas enchem as igrejas em busca de Deus.

Mas por que, então, não saem de lá melhores do que entraram?

Debatia-me, na ânsia de compreender essa ocasião diferente.

Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...

E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem...

Era um belo homem...

Não era gordo nem magro, nem alto nem baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, nem amarelo ou vermelho.

Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz em tom de afago, saudou-me:

Olá, menino!

Oi!... respondi, meio tímido.

E, com grande admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante.

Eu, menino, aceitei-o como amigo, num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:

Que é o Natal?

Ele, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:

Meu aniversário.

Como assim? Perguntei, percebendo que ele estava sozinho.

Por que você não está em casa? Onde estão os seus familiares?

E ele me disse: Esta é a minha família, apontando para aquelas pessoas que andavam apressadas.

E eu, menino, não compreendi.

Você também faz parte da minha família... Acrescentou, aumentando a confusão na minha cabeça de menino.

Não conheço você! eu disse.

É porque nunca lhe falaram de mim. Mas eu o conheço. E o amo...

Tremi de emoção com aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.

Você deve estar triste, comentei. Porque está sozinho, justo no dia do próprio aniversário...

Neste momento, estou com você! Respondeu-me, com um sorriso.

E conversamos...uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um grande sentimento, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma.

A noite chegou... E as primeiras estrelas surgiram no céu.

E conversamos... Eu, menino, e ele.

E ele me falava, e eu O entendia. E eu O sentia. E eu O amava...

Eu, menino: sou as cordas. Ele: o artista. E entre nós dois se fez a melodia!...

E eu, menino, sorri...

Quando a madrugada chegou e, enquanto piscavam as luzes que iluminavam as casas, Ele se ergueu e eu adivinhei que era a despedida. E eu suspirava, de alma renovada.

Abracei-O pela cintura, e lhe disse: Feliz aniversário!

Ele ergueu-me no ar, com Seus braços fortes, tão fortes quanto a paz, e disse-me:

Presenteie-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é sua... Ame-os com respeito. Respeite-os com ternura, com carinho e amizade. E tenha um feliz Natal!

E porque eu não queria vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-O, levando-O para sempre no mais íntimo do coração...

E saí em busca de braços que aceitassem os meus...

E eu, menino, nunca mais O vi. Mas fiquei com a certeza de que Ele sempre está comigo, e não apenas nas noites de Natal...

E eu, menino, sorri... pois agora eu sei que Ele é Jesus... E é por causa Dele que existe o Natal.



Autor: Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Fábio Azamor.




O Grupo Obra Nova deseja a todos um feliz e iluminado Natal, que o menino Jesus traga a nós todos muita paz, esperança, amor ao próximo!!!


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal, com que vou presentear?



por: Pe. Marcelo Telles - Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Bairro PROCASA, São José(SC)

Faltam apenas alguns dias para comemorarmos uma das datas mais importantes para o Cristianismo. Pode-se dizer que é uma das verdades de fé mais significante, pois a partir da Encarnação do Filho de Deus, se dá a confirmação das promessas feitas ao seu povo por mais de um século de que não deixaria inacabada sua obra.

O Natal do Senhor hoje em dia fica um pouco atropelado pela figura do Papai Noel, pois com o uso da figura do bom velhinho se comercializa a idéia dos presentes a serem dados aos semelhantes.

Pois bem! Também na imagem do nascimento do Menino Jesus, entra a idéia do presentear, basta olhar os Três Reis Magos que ao visitá-lo em Belém, trouxeram ouro, incenso e mirra. Como também os Pastores, ao irem até a Manjedoura lhe deram ovelhas.

Então se pode dizer que o Natal do Senhor traz também a idéia do presentear. Aliás, o primeiro a nos presentear foi Deus, entregando aos braços da humanidade seu Filho Primogênito, que mais tarde seria imolado, como presente novamente de uma Aliança Eterna entre os homens e o Criador, entre a terra e os céus.

Aqui caberia a pergunta – Com que vou presentear o Menino Jesus?

As pessoas ficam envolvidas em comprar presentes para dar para seus amigos, para realização de amigos secretos, para entregar aos familiares, afilhados e tantos outros que fazem parte da sua vida cotidiana e talvez não tenha pensado no que oferecer Àquele que deveria ser o primeiro a receber um presente – o próprio Deus-menino.

Fica a interrogação do que você poderá dar ao Menino Jesus.

Diante dos olhos daquela criança que se esvaziou de si mesmo, saindo da realeza para estar com sua obra criada e ser uma delas, o que oferecer?

Diante daquele que é o dono de tudo, o que oferecer?

Diante daquele que é o perfeito, o que oferecer?




Na cena do Presépio os que vieram lhe visitar trouxeram o que tinham com fruto de sua realidade, como pertençes que significam suas histórias, suas vidas.

Talvez se deva oferecer junto ao Deus-menino aquilo que é seu próprio, as imperfeições, as inquietações que só ele pode transformar em perfeições, em serenidade e paz.

Talvez se deva ir mais fundo e oferecer junto ao Deus-menino os seus sonhos, o seu “eu”, sua vontade e desejos; assim ele ao olhar com um olhar de criança acabe desarmando a prepotência, o orgulho, a vaidade, a indiferença para com os outros que vive o dia a dia ao seu lado.

Com que vou presentear o Deus-menino?

Uma resposta que é pessoal, intransferível; contudo, necessária se fazer para realmente se viver um santo e abençoado Natal do Senhor.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Confraternização de final de ano do GON



Confraternização de final de ano do Grupo Obra Nova! Todos reunidos e muito felizes na graça do Senhor...
E que 2011 passa ser um ano tão maravilho quanto foi o de 2010, e que nossos corações estejam cada vez mais preparados a receber Jesus.
E ter a certeza de que somos mais que amigos!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Advento, um tempo rico de esperança.



por: Pe. Marcelo Telles - Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Bairro PROCASA, São José(SC)

Um vento novo estará para passar por nossas pastagens e renovar o vigor de todas as coisas. Um evento novo estará para acontecer chamando cada ser vivo a participar de sua forma de existir. Um tempo novo com ar de esperança da promessa a ser realizada.

Cada Advento é um convite para todos os cristãos se despertarem para o grande acontecimento que mudou a vida da humanidade. O cristianismo nas suas mais variadas formas de manifestações traz um grande presente à humanidade. Presente este que já a mais de dois mil anos fora vivido historicamente pelas criaturas, pelo ser humano – a presença do ser divino em forma humana (cf. Fl 2,6-11). Assumiu a condição humana para resgatar a todos.

Dentro da visão apresentada pelo Cristianismo, uma nova verdade de fé é expressa – Emanuel, o Deus conosco (cf. Mt 1, 23) – o Filho de Deus caminha com seu povo.

Por isto estas quatro semanas que antecedem a celebração do Natal do Senhor vêm ajudar aos homens de boa vontade e que se abre a esta grande verdade apresentada pelo Cristianismo, a se colocarem num caminho de espiritualidade de “grávido” ou “grávida”. Isto é, como o Senhor por intermédio do anjo Gabriel anunciou a Maria que fora escolhida para ser a Mãe do Salvador. Assim também hoje, cada ser humano é convidado a se deixar tocar pelo Espírito do Senhor e nestas semanas a preparar o seu interior para que o Menino Deus venha a nascer ou renascer com vitalidade de espírito, proporcionando assim uma retomada da vida de oração e de caridade cristã.



Deixar-se conduzir num sentido de gravidez, como quem recebe a notícia de que está para dar a luz. Ora, tudo muda, a forma de viver está voltada para o novo ser que há de vir. Assim deveria ser este tempo de espera do Natal. Um tempo em que se voltam às atenções para aquele que é a razão ultima de se viver – Jesus Cristo. Tudo só tem sentido se nossas razões estiverem fundamentadas nos princípios e valores que este Menino Deus vem aperfeiçoar e manifestar aos corações humanos.

Então é bem verdade que o brilho do Natal não está na exterioridade das coisas a serem feitas, mas sim na interioridade que faz brotar de dentro para fora as maravilhas que o próprio Deus da Vida e da Esperança faz crescer e ser multiplicado no convívio entre os seres vivos.

Aproveite então estas quatro semanas, para se voltar os olhares para dentro de si mesmo e perceber como está o ambiente coração; se está ou não preparado para gerar vida, gerar fraternidade, gerar solidariedade, gerar esperança, gerar alegria, gerar paz, gerar perdão, gerar comunidade.

É tempo de deixar o próprio vento que vem do Espírito do Senhor transformar, converter na perspectiva de se poder celebrar o verdadeiro Natal do Senhor.



Ter o desprendimento, coragem e a entrega que Maria o fez ao receber a notícia.

Ter a atitude de assumir para si esta grande verdade do Cristianismo – o Deus conosco quer ser acolhido, quer ser cuidado, quer se tornar vivo no meio da humanidade.

Ele continua a se apresentar não só em Espírito, mas também em diversas formas, entre tantas, a mais visível nos olhos daquela criança órfão de tudo, desprovida de tudo, esperando ser acolhida para poder viver com dignidade de filho de Deus, Pai de todos.