quinta-feira, 10 de março de 2011

CF2011: Coleta seletiva


O que você acostuma chamar de “lixo”, tecnicamente denomina-se “resíduos”, pois muitas vezes contém materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados.

Por resíduo entende-se tudo o que resulta da atividade humana em sociedade. Apresenta-se nos estados sólido, semissólido ou líquido, este último quando passível de tratamento convencional. Resíduo é também tudo o que resta, sobra, não é desejado e que deveria ser evitado.

Coleta seletiva em Itajaí

A implantação do serviço de coleta seletiva porta-a-porta em Itajaí já existe há alguns anos. Desde então, os materiais recicláveis coletados são encaminhados à COOPERFOZ, o que vem permitindo à administração pública adequar gradativamente a gestão dos resíduos no município.

A COOPERFOZ recebe mensalmente 400 toneladas de material reciclável. Estima-se, entretanto, que poderia receber 800 toneladas, já que parte dos resíduos domésticos coletados pela coleta de lixo comum é composto de materiais recicláveis. Isso significa que grande parte da população de Itajaí, que é isenta da taxa de limpeza urbana (inclui a coleta seletiva), não está destinando adequadamente seus resíduos nem mesmo aproveitando o benefício da isenção da taxa concedida pela administração pública municipal. Em consequência estamos perdendo, principalmente, em qualidade de vida.

Os aterros sanitários, até os que são licenciados pelo órgão ambiental competente, como é o caso de Itajaí, causam impactos negativos ao solo, à agua e em toda a biodiversidade local. Por isso, investir em cooperativas de materiais recicláveis oferece muito mais benefícios do que investir em aterros sanitários. O ideal, contudo, é reduzirmos o resíduo que produzimos.

Em Itajaí, ao separar o resíduo e encaminhá-lo à coleta seletiva, você beneficia mais de 50 famílias associadas à COOPERFOZ, que tiram seu sustento do resíduo que você produz e descarta diariamente.

Desta forma, você também contribui para a geração de emprego e renda, reduz a extração da matéria prima para produzir novos produtos e ainda possibilita aumentar a vida útil do Aterro Sanitário da Canhanduba.

Mas, o que fazer com os resíduos poluentes que não devem ir para o aterro ou coleta seletiva? Siga estas dicas:
  • Óleos vegetais: colocar em embalagem fechada (vidro, PETs) e enviar para reciclagem em empresas licenciadas.
  • Pneus inservíveis: enviar para ecopontos de pneus licenciados.
  • Pilhas e baterias: pilhas legalizadas podem ir para o lixo comum, mas as demais, juntamente com as baterias, levar para pontos de coleta.
  • Lâmpadas fluorescentes: evitar a quebra das lâmpadas e enviar para descontaminação e reciclagem.
  • Resíduos da construção civil: fazer reaproveitamento ou reciclagem na obra ou em usinas de reciclagem específicas.
  • Resíduos industriais ou contaminantes: enviar para aterros industriais licenciados.
Por: FAMAI

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