2012 começou e você 'tá' perdido? O GON te ajuda...

Com Jesus nunca vai faltar estepe quando os pneus furarem na estrada da sua vida. ;)

Simplesmente perdoar

Nos afastamos de Deus. Sim por que a falta de perdão é falta de amor. Logo, falta de amor é falta de Deus. Com Deus longe deixamos espaço para o "orgulhoso" agir.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Encontro Especial


Convidamos você que estiver interessado em participar de um encontro diferente, para se juntar a nós em Camboriú, hoje à noite. Faremos um encontrão na Praça das Figueiras às 20h. Esperamos você como nossa companhia nesse encontro ao ar livre!

Deus te abençõe!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

XX Louvor de Verão



Camboriú vai sediar o XX Louvor de Verão, no próximo domingo, dia 23. O evento inicia às 08 horas, com a Santa Missa, no Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, localizado na rua Maria da Glória Pereira, centro da cidade.

A animação durante todo o dia será por conta da banda Louvor e Glória, aclamada entre os fieis. A pregação será feita por Rodrigo, integrante do Ministério Louvor e Glória e por Gilberto Brito, de São Paulo. O arcebispo Dom Murilo Krieger, recém nomeado pelo Papa Bento XVI, arcebispo primaz do Brasil, irá realizar a missa das 16 horas.

Segundo o Prefeito em Exercício, Milton Antonio da Silva, as expectativas são altas: "Estamos preparados para receber 12 mil pessoas. O Louvor de Verão 2011 vai entrar pra história de nossa cidade", afirmou. Milton Antonio ainda ressaltou que o evento já é uma tradição e está incluído no calendário de eventos do município.


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Para maiores informações sobre como o GON irá até o evento, entre me contato com a coordenação do grupo.
Essa é uma oportunidade única e imperdível de curtir um dia inteirinho de louvor e adoração a Jesus!

Um olhar ao redor


por Padre Fábio de Melo

Não quero perder a capacidade de admirar as belezas do mundo. O ipê florido à beira da estrada é um imperativo que reconheço bíblico. Nele há uma fala de Deus me pedindo calma. A sacralidade da vida ganhou voz em estruturas singelas, e solicita que eu me proste.

É santo o que os meus olhos enxergam. A cor amarela encontra moldura no azul dos contornos do céu. Ao longe, o verde completa o quadro. Paira sobre a cena um mistério raro, como se houvesse uma névoa a me recordar que a raridade da beleza é uma epfania divina.

O meu desejo é deixar de seguir o caminho que me leva ao meu destino. Impossibilitado da parada, ouso diminuir a marcha. Quero a cena dentro de mim. Ouso rezar a Deus que me permita registrar na memória a beleza que não posso aprisionar.

Olho para os que passam. A velocidade dos carros não permite que os seus ocupantes vejam o que vejo. Eles estão privados da mística que só pode ser compreendida quando os passos perdem a pressa. Estão ocupados demais com suas urgências práticas. É preciso chegar. Há muitas iniciativas a serem tomadas e o tempo não pode ser perdido.

Enquanto isso, o ipê se ocupa de sua florada amarela. Cumpre no tempo a proeza de ser um sentido oculto e deslumbrante para os distraídos que o percebem.

Nele há uma pequena parte da beleza do mundo que tive a graça de descobrir. E só por isso diminuí o ritmo da minha vida.

Olhei com calma para sua beleza e nele percebi o sorriso do Criador. Sorriso de Pai, que vez em quando, faz questão que seus filhos diminuam suas velocidades para uma breve brincadeira redentora.

Eu aceitei. Brinquei com Ele. Fiquei mais feliz!

Encontro Pós Eucaristia 2011


Só pra lembrar porquê esse encontro é tão importante, confira a edição do ano passado aqui e aqui.

domingo, 16 de janeiro de 2011

As lições que aprendi com o lápis!



Certa vez, alguém, bem inspirado, disse que a vida é um eterno aprendizado, no qual os dias sempre surgem como a oportunidade de aprendermos novas lições. Nestes dias, por exemplo, tenho sido particularmente sugerido por alguns ensinamentos do lápis. Inicialmente, fiquei fascinado com uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui: “Não sou nada, senão um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja”. Quando me deparei diante desse fragmento, fiquei surpreso por encontrar tantas lições veladas em um simples objeto, lições importantes que, se bem aprendidas, nos sugerem uma gama de significados para a nossa vida, nossa história, nossa vocação.

Não gostaria de ser metódico ao discorrer sobre os ensinamentos apresentados pelo lápis, contudo, penso que inevitavelmente o serei, pelo desejo de juntos explorarmos sua riqueza, tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina. Com o lápis aprendemos, primeiro: a lição da confiança e do abandono em Deus. Ele nos sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer de que existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir. É preciso nos submetermos a essa Mão, deixando-nos ser conduzidos e orientados por ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis, sem uma mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.

A segunda lição: na vida da gente, depois de algum tempo tempo, precisamos ser apontados. Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa se deixar cortar. E deixar-se "cortar na carne". É bem verdade que temos medo do "apontador", e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos mais, e isso é muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento. A beleza escondida nessa lição nos leva a uma terceira: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mas também em seu interior. O grafite também foi modelado, renovado. Passou por um processo educador, porque educar, ex-ducere, quer dizer, em latim, "evocar a verdade"; tirar, extrair, trazer para fora o novo. O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a madeira ou seu aspecto externo, mas sobretudo, o grafite que está dentro. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí a importância do cuidado com aquilo que acontece em nosso interior.

A quarta lição: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. A necessidade da borracha nos faz abandonar atitudes e vícios, nos faz mudar comportamentos, mentalidade, convicções... E nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás, recomeçar, superar o egoísmo e a autossuficiência. É interessante como, de um modo admirável, o lápis nos ensina a necessidade que temos da "borracha" quando estamos diante do erro.

Finalmente, a quinta lição é que o lápis sempre deixa uma marca. Tudo o que fazemos, de algum modo, marca as pessoas, e marca, sobretudo, nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resulta das escolhas que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as quais o lápis foi gerado. Se ainda não as [boas marcas] deixamos, é tempo de recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história. É preciso, tal como o lápis, nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE. Um Bom Mestre está sentado à mesa e à Sua frente há um lápis, um apontador, uma borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis em Sua Mão e concorda com Santo Agostinho dizendo: “Ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

No colo de Deus


por Sandro Peres

Hoje quero compartilhar com você sobre o grande amor de Deus. Por mais que meditemos sobre esse tema, mais ainda nos vemos convidados a contemplá-lo, porque o amor de Deus é superior a nossa capacidade de compreensão, não tanto porque sejamos incapazes, ou porque há aí uma profundidade teológica inesgotável, mas porque é amor, e o amor é sempre surpreendente, envolvente, e se auto-supera constantemente.

Ouvi um sábio homem de Deus dizer que esses assuntos são como o rosquear de uma porca em um parafuso, quando a giramos temos a impressão de repetir uma mesma operação, mas, tanto mais quanto o fazemos mais aperto e resistência se vai conferindo. Assim, meditar sobre esse amor divino pode parecer repetir algo que já se supõe saber, no entanto, mais ele se instala no coração e mais portas serão abertas da compreensão e da alma.

Sendo assim, me parece que o livro do Cântico dos Cânticos, é um texto chave nesses assuntos, e este versículo 3 do capítulo 8, realmente nos fala com profundidade desse divino amor que nos envolve.
A alma apaixonada por Deus quer que Ele a envolva por completo, e eleva um suspiro de amor imaginando-se abraçada por Deus quando deseja que a mão esquerda esteja debaixo de sua cabeça e a direita a abraçasse.

Nesta imagem os braços de Deus representam as duas pessoas da Trindade, que envolvem a vida da pessoa que aceita o Evangelho. Um braço que sustenta e outro que envolve é a imagem do Senhor Jesus e do Espírito Santo.
Quando uma pessoa se rende ao amor de Deus ela entra na comunhão da Trindade e o faz porque rende sua vida a Jesus, que passa a ser o Senhor de sua existência, que a dirige e sustenta. Quando o Espírito Santo inspirou essa passagem do Cântico dos Cânticos, ainda não havia se dado a Encarnação de Cristo, e desta forma, o texto fala de um desejo, que foi plenamente realizado com o Senhor Jesus, que manifestou o amor divino plenamente, e quem a Ele se rende, e a cada dia mais, vai entendendo o que é ser sustentado por Sua palavra e Sua presença.

Como se isso não bastasse, Deus nos envolve por cima com o Seu outro braço, e aqui está a operação do Espírito Santo, que se derrama constantemente na alma apaixonada pelo Senhor. A imagem desse texto nos sugere uma pessoa completamente rendida e abandonada nos braços de alguém; a base do texto é uma relação afetiva entre um homem e uma mulher, mas me vem ao coração a imagem de uma criança nos braços de sua mãe que o amamenta. De fato, o braço esquerdo sustenta o bebê enquanto a mão direita o cobre e acaricia.

Deus deseja muito fazer isso conosco. Podemos nos abandonar ao Seu amor e receberemos os cuidados que temos desejado há muito tempo. Ele nos sustentará em Cristo, nos cobrirá com Seu Espírito e nos alimentará com o leite de Sua Palavra. Creio que bem por isso disse Jesus: “…Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu” (Mt 18, 3)

Pois bem, porque resistir? Vamos nos deitar no colo de Deus!

PS: Agradecimentos especiais a Cesar Machado Lima, que enviou o texto por e-mail.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A riqueza da Igreja


por Felipe Aquino

Muito se fala sobre a riqueza da Igreja, o ouro do Vaticano, entre outros. A Igreja, incumbida por Jesus de levar a salvação a todos os homens, precisa de um "corpo material", sem o qual não pode cumprir sua missão. O Vaticano possui cerca de 180 núncios apostólicos espalhados pelo mundo. No último Concílio, o do Vaticano II, Papa João XXIII reuniu cerca de 2.600 bispos de todas as nações, no Vaticano, durante 3 anos... Que chefe de Estado faz isso?

Em 1870, na guerra de unificação da Itália, a Igreja perdeu seu território pontifício de 40 mil quilômetros quadrados; ficando apenas com o pequeno espaço de hoje: 0,44 km², em 1929, pelo Tratado do Latrão. Os objetos contidos no Museu do Vaticano foram doados aos Santos Padres por cristãos e pertencem ao patrimônio da humanidade. De acordo com esse tratado [de Latrão], a Igreja não pode vender ou doar qualquer bem que esteja no Museu Vaticano. Não há motivo, portanto, para se falar, maldosamente, da "riqueza do Vaticano".

Qualquer chefe de Estado, de qualquer pequeno país, tem à sua disposição, no mínimo, um avião. Nem isso, o Papa tem. Além disso, o Vaticano tem um órgão encarregado da caridade do Sumo Pontífice, o Cor Unum. No final de cada ano, é publicada no jornal do Vaticano, o L'Osservatore Romano, a longa lista de doações que o Papa faz a todas as nações do mundo, inclusive o Brasil, especialmente para vencer as flagelações da seca, fome, terremotos, entre outros. São doações que o Santo Padre faz com o chamado "óbulo de São Pedro", arrecadado dos fiéis católicos do mundo todo. A Igreja Católica, nestes dois mil anos, sempre fez e fomentou a caridade. Muitos hospitais, sanatórios, leprosários, asilos, albergues, etc., são e foram mantidos pela Igreja em todo o mundo. Quantos santos e santas, freiras e sacerdotes, leigos e leigas, passaram sua vida fazendo caridade... Basta lembrar aqui alguns nomes: São Vicente de Paulo, Dom Bosco, São Camilo de Lellis, Madre Teresa de Calcutá... a lista é enorme!

Hoje, 25% de todas as entidades que assistem os aidéticos são da Igreja. Nenhuma instituição fez e faz tanta caridade como a Igreja. Ela é muito rica, sim, espiritualmente. Na verdade, ela é rica desde sua origem, porque seu Criador é o próprio Deus; é d'Ele que vem toda a riqueza dela. Ela é o próprio Corpo de Cristo (cf. I Cor 12,27). Ela é rica também porque é a Igreja dos santos, dos mártires, dos profetas, dos apóstolos, das virgens e viúvas santas, dos padres, dos pontífices, dos confessores, e de uma multidão de fiéis que, no silêncio da fé, oferecem suas vidas a Deus. Essa é a verdadeira riqueza da Igreja.