sábado, 9 de julho de 2011

Duas forças que Deus colocou em nós


A juventude é uma bela época da vida.

É nesta fase que tomamos as decisões mais importantes: que profissão escolher, com quem casar, como viver a vida religiosa, etc.

É o momento em que o jovem desperta para a busca de sua complementação com uma pessoa do outro sexo, ou então decide abrir mão da vida conjugal para ser inteiramente de Deus.

Qualquer que seja o caminho escolhido, sempre será muito forte a sua afetividade e a sua sexualidade, duas forças enormes que Deus colocou em nós e que não as deu aos animais. Bem orientadas e usadas, essas duas belas energias nos fazem felizes, mas, se desequilibradas, podem gerar muitas dores e lágrimas.

A vida do homem e da mulher, vivendo juntos no amor recíproco que os faz crescer e multiplicar (cf. Gênesis 1,28), é um belo desígnio de Deus, Ele quis fazer do casal humano a “fonte da vida”. Sem respeitar esse projeto de Deus, jamais o homem, a mulher e a humanidade serão felizes. Somente quem criou o homem pode dizer como ele deve viver; ninguém mais.

Mas para que tudo isso aconteça bem, para que cada homem e cada mulher vivam esta realidade, é preciso que sejam saudáveis em sua afetividade e em sua sexualidade, pois por meio dessas faculdades, passará a estrada do amor e da vida. Portanto, cada um precisa cuidar de si mesmo para poder fazer o outro feliz. É preciso ter a lucidez e a coragem de “olhar para si mesmo”, com o olhar amoroso de Deus, e perguntar: Como vai a minha vida?

É preciso perguntar-se: Será que eu sei amar de verdade ou será que vivo uma caricatura de amor? O amor é belo e tem muitas faces, mas é preciso “possuir-se” para saber amar. Ninguém dá o que não possui.

Para amar de verdade e construir o outro, eu preciso ser livre, não escravo de mim mesmo e de minhas paixões.

Se a afetividade e a sexualidade forem desordenadas no jovem, o seu namoro não poderá ser feliz, pois haverá muitos problemas. Corre-se o risco de fazer dele, não um tempo bonito de “conhecer o outro” e de crescer juntos, mas uma aventura dominada e perdida no turbilhão das paixões, com muitos riscos e muitas destruições.

Quando o jovem encontra o equilíbrio na sua afetividade e sexualidade, logo entende o enorme valor da castidade até o casamento, que será para ele como uma escola de amadurecimento pessoal em preparação para esse sacramento.

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