sexta-feira, 15 de abril de 2011

O tempo de Deus não é o nosso


Por mais que dizemos que temos Fé; que acreditamos em Deus, ha momentos que nos sentimos fraco, e chegamos a questionar algumas vezes a Sua existência. É comum quando sofremos algumas decepções; quando passamos por uma doença grave.

Quando vemos diante um problema sério em nossa família buscamos nas orações, numa maior participação de vida espiritual, no entanto a resposta não vem. Quando desanimamos e já começamos a acreditar que Deus não está ouvindo nossas orações, as coisas começam a encontrar soluções. Parece que Deus nos ouviu. Resplandecemos de alegria e a dor do cansaço passa rapidamente.

O tempo de Deus não é o nosso, já diz Palavra, mas, nem sempre nos damos conta disto. Por outro lado também é preciso que o sofrimento nos leve a um crescimento seja humano, seja espiritual, pois, se isto não ocorrer não valeu a pena passar por ele, pensando assim, devemos ter a sabedoria de aprender com ele.

Quantas e quantas vezes saímos fortalecidos das dificuldades as quais atravessamos e tornamos outras pessoas? Quantas vezes um fato circunstancial é capaz de tornamos cada vez melhor, nos amadurecendo sendo mais caridosos, amáveis, menos orgulhoso e egoísta? Quantas vezes por determinados sofrimentos passamos a valorizar muito mais nossa dimensão espiritual?

A pedagogia de Deus é nos ensinarmos a crescer a partir de nós mesmo. Fazer com que percebamos nossos limites e que compreendamos que somos capazes de superar os obstáculos, criados não raramente pelas nossas atitudes, comportamentos e falta de amor próprio.

Não conheço nenhuma pessoa que recorreu a Deus e não tenha sido atendida. Somente é preciso entender que Ele age de maneira diferente para com cada filho. Pois, conhece cada um em particular, sabendo o tempo e o momento certo de agir.

O que não podemos é perder-se diante o sofrimento, e querer buscar respostas onde elas não existem. A qualquer custo querer resolver um problema circunstancial que certamente no futuro poderá trazer conseqüências graves seja numa vida humana, seja eternamente, numa vida espiritual.

Penso que todos nós um dia já tivemos de uma forma ou outra a manifestação da Ação de Deus, seja por uma graça atendida pessoalmente, ou a alguém que roguemos. Isto já seria o suficiente para acreditamos que Deus faz. Que Deus está atendo a nossas necessidades, não se mantém indiferente aos nossos pedidos. Mas, como disse anteriormente, tudo deve acontecer no tempo de Deus e não no nosso.

Algo interessante e que podemos observar é que diante o sofrimento, mais aproximamos de Deus. Mais nos recorremos às orações; mais intensificamos nossa vida espiritual. Olhando por este lado, o sofrimento como disse anteriormente nos proporciona um maior tempo na presença de Deus assim, ainda que não sendo atendido ao nosso tempo, encontramos a força necessária para transpor as dificuldades temporais.

por: Ataíde Lemos

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