segunda-feira, 4 de abril de 2011

O que não é um Grupo de Jovens

[Em virtude do sétimo aniversário do GON, durante cinco dias publicaremos perfis de grupos de jovens que são qualquer coisa menos um grupo de verdade, porque acreditamos que é preciso analisar a vida de grupo sempre que possível, principalmente em aniversários. Para ler a postagem anterior, clique aqui, e para conferir a procedência do texto, aqui.]

Desembolar sempre será mais complicado do que organizar desde o começo.

Estádio de Futebol
Uma multidão vendo alguns poucos brigando. E tem até torcida! Recusam as orientações de formar pequenos grupos: reúnem um grupão de muitos elementos (mais de 25), mas a participação é só de algumas estrelas de brilho fosco, que disputam o poder e se exibem para ver quem “aparece” mais. Nas suas reuniões, mais da metade do tempo é para dar avisos, ler convites e apresentar pequenas mensagens do tipo “água com açúcar”. Mas, a maioria, é o típico jovem “esquenta cadeiras” e “escora paredes”. São na verdade uns tapados!

Ilha da fantasia
O grupo, como um caldeirão fechado, fica voltado sobre si mesmo e desligado da comunidade. Parece estar numa nave espacial: sempre longe da realidade do nosso pobre planeta! Tais jovens preferem o mundo da lua. Evitam ações concretas que exijam certos esforços e dedicação. Voam além da estratosfera, bem longe do chão concreto. Discutem qualquer assunto contanto que não comprometa a ninguém. Tudo o que fazem é só para eles mesmos. Como planetas em torno do sol, assim giram em torno do próprio umbigo. Talvez, para eles, o mais interessante seja tentar algum tipo de contato com alienígenas, já que os terráqueos não despertam os menores gestos de solidariedade nesses jovens Et’s que, na verdade, são umas toupeiras embalsamadas.

Equipe Litúrgica
O grupo é entendido apenas como coral da Igreja, grupo de catequistas, coroinhas... Isso é importante, mas deve ser preocupação de toda a comunidade (onde o grupo tenha sua participação). Uma pastoral é bem mais abrangente e não se restringe aos limites das paredes do templo como desejariam certas beatas! O grupo deve buscar sua força espiritual na Liturgia, Mas agir nos ambientes.

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