quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que não é um Grupo de Jovens

[Em virtude do sétimo aniversário do GON, durante cinco dias publicaremos perfis de grupos de jovens que são qualquer coisa menos um grupo de verdade, porque acreditamos que é preciso analisar a vida de grupo sempre que possível, principalmente em aniversários. Para ler a postagem anterior, clique aqui, e para conferir a procedência do texto, aqui.]

Conexões mais seguras evitam o famoso curto-circuito.

Cara-a-cara
Alguns jovens de ambos os sexos conversam somente com certas pessoas, e as de sempre. Quando encontram pessoas conhecidas na rua ou em festas, parecem Ter olhar seletivo: só “vêem” as de curral. Passam pelas outras como não existissem. Cumprimentam-se com olhar de gorila desconfiados, somente se os outros tomam a iniciativa, caso contrário ficam só com os de sua laia. Parecem cavernícolas. Será que é timidez ou falta de educação mesmo? Em reuniões ou cursos, quase não falam, mas papeiam animadamente com seu queridinho(a) ao lado. Que trogloditas!

Programa do Ratinho
Da reunião do grupo, não se sabe como irá começar, nem o que vai Ter e nem como vai terminar... Coisas sérias misturam-se com extravagâncias e muito bate-boca. Vivem brigando entre si e com os outros grupos. Arranjam encrenca com outras pastorais, com os padres, com o bispo e com toda a diocese se tiverem chance. Querem competir com os outros em tudo, mas só aceitam uma única alternativa: ganhar sempre e Ter o maior “Ibope global” da região. Falta-lhes, porém, objetivo de vida e compromisso sério, pois não dá para confiar a eles nenhuma responsabilidade. Este tipo de grupo, geralmente acaba autodestruindo-se por causa de suas brigas e divisões internas. São eles que criam na Igreja a mentalidade de que não vale a pena investir na juventude, uma vez que o jovem é baderneiro, irresponsável e só atrapalha. São um saco!

Creche dos Marmanjos
O grupo é somente um refúgio, como uma pequena “creche”, para fugir dos serviços (e problemas) de casa, ou por não terem outro lugar para onde ir aos finais de semana. E por não fazerem sua verdadeira opção, diante de qualquer exigência que lhes façam, começam logo a dizer: “acho que vou desistir”, “tenho que ajudar a minha mãe”, “vou dar um tempo”... ou, sem dizer nada, “desaparecem”. Mas, basta o grupo organizar algum passeio ou lazer, que essas antas já estarão todas de volta. Por uma grave falha na formação do caráter, não sabem honrar a própria palavra: prometem, mas não cumprem; marcam hora e não aparecem; pedem objetos emprestados e “esquecem” (definitivamente) de devolver. Dá para fazer um trabalho sério com uns pilantras desses. É necessária, com urgência, profunda Formação Humana!

Patrimônio Histórico-Cultural
Orgulham-se em dizer que o seu grupo já tem 10 ou 15 ou (pasmem) até 20 anos de existência! É a “velhice juvenil” com odor de ovo choco! Bleeeeh!! São como lixo atômico: ninguém conhece o modo mais eficaz de livrar deles! Mereceriam por nome o que é título de livro: “Enterrem-me de Botas”! Fora o interesse de algum museu, dá para aguentar múmias paleolíticas?

0 Obras Novas comentaram:

Postar um comentário