domingo, 3 de abril de 2011

O que não é um Grupo de Jovens

Parabéns ao GON por mais um ano de existência. Graças à confiança de Deus e à perseverança de muitos jovens, hoje podemos comemorar 7 anos. É só felicidade!

Aproveitando essa data especial, lançamos a série ‘O que não é um Grupo de Jovens’, na qual transcreveremos um texto (disponível aqui) que trata de um assunto igualmente polêmico e importante para todos os grupos de jovens. Assim, durante cinco dias publicaremos perfis de grupos de jovens que são qualquer coisa menos um grupo de verdade.

Segundo o autor, “embora os tipos descritos sejam exemplos de falsos grupos de jovens, muitos deles têm algo de positivo que podem ser aproveitado por um grupo de jovens verdadeiro. O importante é evitar o exclusivismo ou predomínio exagerado de determinados aspectos.”

E por que fazer essa série? Porque sempre que fazemos aniversário, celebramos o Ano Novo ou passamos por uma ocasião que nos faz refletir sobre nós mesmos, procuramos nos inspirar e ajeitar o que está errado (ou não, dependendo da maturidade da pessoa, mas isso é outra história). Com um grupo de jovens não é diferente porque ele é feito por pessoas e elas são passíveis de erros. É preciso analisar a vida de grupo sempre que possível.

Vem com a gente!

Desorganização e despreparo são percebidos no resultado final.

Clube Infanto-Juvenil
Preocupam-se principalmente com piqueniques, festinhas, esportes, visitinhas... Farejam aniversários para ter uma ocasião de estar lá. Nisso são muitos fiéis. Nunca falham, mesmo que chova turbilhões. Passam 12 meses preocupados em como arrecadar dinheiro para a festa o passeio de fim de ano. Querem apenas usufruir do grupo em seus bons momentos e, para isto, basta-lhes unicamente o prazer. E uma vez resolvidos seus desejos imediatos e interesseiros, os outros que se danem! Afinal: comer, beber e divertir-se é o que mais importa para compensar tanta dor e sofrimento neste imenso vale de lágrimas! Em geral, terminada a diversão, a maioria “se manda”, deixando todos os serviços de ordem e limpeza para uns poucos. Quando a comunidade (Arquidiocesana, Paroquial) faz suas promoções, mesmo podendo, dificilmente os jovens provenientes desses grupelhos mal formados aparecem para dar sua contribuição; e, quando aparecem, no momento de maior necessidade, somem sem dizer nada, sobrecarregando a minoria. Esses tipos de grupos podem morrer que não farão a menor falta para ninguém! São como mulas aposentadas, estéreis e inúteis.

Propriedade particular
Quando alguns membros consideram-se donos absolutos do grupo a que dominam e dão todas as ordens de como deve ser. “É o meu grupo e aqui ninguém mexe”. E ai daquele que pensa (apenas pensa) em muda algo! O coordenador já esta há 3, 4, 5 ou mais anos no poder e nem sequer se cogita em deixar seu cargo. Sempre encontra motivos para justificar que ainda não há gente preparada para a função. A comunidade também já sabe: é o grupo do Zé, o grupo do Beto, o grupo da Lurdinha... Cada grupo com seu imperador e ponto final! Não é ainda assim com certos coronéis do Nordeste? Será que deveria ser diferente?! Para essas vacas velhas, vale gritar: “Reforma agrária já!”.

Mão-de-obra barata
Para certos membros da comunidade (e alguns representantes do clero), só lembram que o grupo existe quando precisam de seu trabalho para servi mesas, fazer limpezas, arrumar salões, trabalhar nas festas, cantar na Igreja, vender rifas, etc. Para eles o grupo é somente para isso. No restante do tempo ao invés de apoiar, só sabem criticar os jovens de forma negativa sem nunca ajudá-los em nada. (por outro lado, logicamente, seria muito estranho se, nas promoções da comunidade local, os jovens não dessem sua contribuição...).

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