segunda-feira, 14 de junho de 2010

Enfim, o fim

Encerramento do Ano Sacerdotal em Roma: Tríduo de Liturgias
por Arquidiocese de Florianópolis


Tiveram início na manhã deste dia 09 as celebrações para o encerramento do Ano Sacerdotal convocado pelo Papa Bento XVI no dia 19 de Junho de 2009, por ocasião dos 150 anos da morte do Santo Cura D’Ars. Trata-se de um tríduo de liturgias, reflexões e testemunhos que tem com ápice dois eventos principais: na noite de ontem às 20h30 a vigília dos sacerdotes com o Santo Padre na Praça São Pedro. Amanhã, sexta-feira, 11 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a missa conclusiva presidida pelo Santo Padre, às 10 da manhã, hora de Roma, na Praça São Pedro. Presentes nestes dias mais de 15 mil presbíteros, provenientes de todo o mundo.

As celebrações conclusivas do Ano Sacerdotal tiveram início pela manhã na Basílica de São Paulo Fora dos Muros com a meditação do arcebispo de Colônia, Cardeal Joachim Meisner, seguida em vídeo-conferência pelos presbíteros reunidos na Basílica de São João de Latrão.

O Arcebispo de Colônia recordou aos sacerdotes dos cinco continentes que para um presbítero não pode haver algo mais importante do que a conversão do próprio coração porque só assim cumprirá com sua missão de transmitir a Cristo.

O Cardeal ofereceu a meditação “Conversão e Missão” diante de uns quatro mil presbíteros de todo o mundo reunidos na Basílica de São Paulo Extramuros, uma das três sedes do Encontro Internacional com o qual termina o Ano Sacerdotal.

O Arcebispo destacou a importância de que os sacerdotes dediquem tempo à confissão – tanto para administrar como receber o sacramento - e considerou que uma das perdas “mais trágicas que a Igreja sofreu na segunda metade do século XX” é a perda “do Espírito Santo no sacramento da reconciliação”.

“Quando os fiéis me perguntam: 'Como podemos ajudar os nossos sacerdotes?’ Eu sempre respondo: ‘Vá e se confesse’”, acrescentou o Arcebispo e precisou que “quando o sacerdote já não é o confessor se converte em um trabalhador religioso”.

Para o Cardeal não basta querer “fazer somente correções às estruturas de nossa Igreja, para poder fazer um show mais atrativo. Não é suficiente! O que se precisa é uma mudança de coração, do meu coração. Só um Paulo convertido podia mudar o mundo, não um engenheiro de estruturas eclesiásticas”.

Quando o sacerdote leva “o estilo de vida de Jesus”, chega “a ser recebido por outros. O obstáculo maior para permitir que Cristo seja recebido por nós, por outros, é o pecado. Previne a presença do Senhor em nossas vidas e, portanto, para nós não há nada mais necessário para a conversão, e isto, também para a missão”, destacou o Cardeal.

Ainda na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, o Prefeito da Congregação para o Clero, o Cardeal brasileiro, Dom Cláudio Hummes, presidiu a Santa Missa. Na sua homilia, Dom Cláudio sublinhou que o presbítero é “um discípulo de Jesus” e os destinatários da sua missão são em particular os pobres,, “os prediletos de Deus” que “têm necessidade se sentir a proximidade da Igreja, seja na ajuda para as necessidades mais urgentes” seja na promoção de uma sociedade “fundada na justiça e na paz”.

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