segunda-feira, 10 de agosto de 2009

H1N1

Orientações da Arquidiocese de Florianópolis para suas Paróquias enquanto perdurar o surto da Gripe A (H1N1)

A difusão do vírus H1N1, responsável pela “gripe suína”, tem levado as autoridades sanitárias de nosso país a tomar uma série de medidas que necessitam, para serem eficazes, do apoio de todos. Por isso, visando à preservação da saúde de nosso povo e, enquanto o surto dessa doença não estiver sob controle, pedimos que nossas Paróquias levem em conta as seguintes orientações:

1º) aproveitar as reuniões, os encontros e outros contatos com paroquianos, a fim de esclarecê-los sobre as medidas preventivas indicadas pelas autoridades competentes para se evitar o contágio com a doença e, se for o caso, para se verificar o modo de tratá-la (cf. www.saude.gov.br);

2º) manter os ambientes da igreja (salões paroquiais e salas de reuniões) sempre bem arejados;

3º) desativar a pia de Água Benta na entrada das igrejas;

4º) evitar apertos de mão dos Ministros da Acolhida, na entrada do povo para as celebrações;

5º) nas celebrações, evitar tanto o gesto de dar as mãos durante a oração do Pai Nosso, como a saudação da Paz;

6º) a sagrada Comunhão deve ser distribuída nas mãos dos comungantes;

7º) evitar a distribuição da sagrada Comunhão sob as duas espécies;

8º) Ministros da Comunhão que estiverem gripados ou resfriados não devem auxiliar na distribuição da Sagrada Comunhão, enquanto se encontrarem doentes;

9º) mais do que nunca, os Ministros devem observar a norma de lavar as mãos antes e depois da distribuição da sagrada Comunhão;

10º) colaborar com a difusão de cartazes, folders e folhetos orientativos sobre os cuidados essenciais com a saúde e de prevenção contra a nova gripe e expô-los de forma visível, em locais de circulação dos fiéis;

11°) recomendar aos paroquianos que estiverem gripados ou resfriados que evitem participar das reuniões promovidas pelas pastorais paroquiais, até que estejam curados da doença.

Sabemos que, em momentos como este que nossa sociedade está vivendo, o pânico é um comportamento prejudicial e ineficaz. Não se pode, por outro lado, deixar de tomar medidas que, embora simples, são de grande eficácia para impedir a difusão de um vírus como o H1N1.

Jesus Cristo deixou claro que a cura dos doentes é um sinal da chegada do Reino de Deus (cf. Lc 10,9). Lembrados da atenção que os enfermos receberam do Senhor, que sempre lhes demonstrou a importância da preservação da saúde, tenhamos, nós também, uma atenção especial pelos doentes. “Feliz o homem que cuida do fraco, no dia da desgraça o SENHOR o libertará” (Salmo 41/40,2).

Agradecido pela atenção que derem a essas orientações, abençoa-os,

Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis
Florianópolis, 7 de agosto de 2009.

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