quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os bens materias


por. Gabriel Teixeira
                               
Quando deixarmos de existir nesse mundo e retornarmos a casa do pai, quem ai vai se preocupar em arrumar as malas com todas as roupas, jóias, perfumes e outros bens que adquirimos? O que você escolheria para levar com você para o céu? Um celular com tecnologia andróide que você comprou com o suor do seu trabalhou ou seu inseparável computador pessoal? Sua coleção de DVDs e seu arsenal de discos que lhe custou uma fortuna? Todo dinheiro que conquistamos, a casa que construímos e tudo que for matéria você vai levar para o caixão também? Será que cabe?

Tudo é matéria. Ou melhor tudo é material. E tudo possui seu prazo de existência, incluindo nós, que temos a nossa expectativa de vida. Quem vai viver mais? Você ou seu carro? Sinto muito, mas nós somos capazes de sair de cena primeiro. Sabe por quê? Por que tudo passará. A única coisa, o único bem que nunca pessará é a palavra e o amor do Deus. Esse é eterno, é pleno. E nos foi dado gratuitamente. Esse é o nosso maior bem.

Pra que se preocupar tanto com o que é material? Pra que depositar tanto amor numa coisa que não vai retornar esse amo para você. Lembre-se, é só matéria, não possui sentimentos. Longe de mim querer que não demos valor as nossas coisas. Afinal todo bem que adquirimos foi uma conquista. Aí é a onde eu queria chegar.

Quando adquirimos um bem muito caro e que nós impõe alguns status. Nós zelamos de todas as formas para manter protegido esse bem. Cuidamos, alisamos, restringimos quem pode mexer ou não... Todos nós fazemos isso. Faz parte da nossa fraqueza como humanos. O bem material e o ósseo. Mas e se de repente uma fatalidade acontece esse bem e ela acaba quebra ou sofre algum tipo de dano, ficamos furiosos, tristes e querendo muito encontrar um culpado. Não é mesmo? E quando somos nós os autores do acontecimento ficamos de mal com nós mesmos, arrasados. Por que demos valor demais para aquilo que conquistamos.

Isso desencadeia uma série de coisas. O pecada da avareza, o egoísmo a ambição sem medidas e o desejo de querer ter e adquirir mais e mais bens. Tudo pelo que é material.

Não está errado cuidarmos do que é nosso, ou trabalhar para ter o que se quer. Desde que isso não dite as regras da sua vida e não nós faça servir a outro Deus se não o nosso. Tudo é do Pai. E quando voltarmos pra lá não vamos precisar de nada disso aqui. Precisamos sim ter as coisas, mas não deixá-las nos dominar e nos tornar cegos. O pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada.

E quando nossa existência chegar ao fim, tudo do que nós tornamos reféns durante o tempo que passamos aqui fica. E nós voltamos ao convívio do Pai.

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