2012 começou e você 'tá' perdido? O GON te ajuda...

Com Jesus nunca vai faltar estepe quando os pneus furarem na estrada da sua vida. ;)

Simplesmente perdoar

Nos afastamos de Deus. Sim por que a falta de perdão é falta de amor. Logo, falta de amor é falta de Deus. Com Deus longe deixamos espaço para o "orgulhoso" agir.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

XXI Kairós


Vale a pena lembrar a todos sobre o XXI Kairós (já comentamos aqui). Deus espera por todos nós este fim de semana.

"Você é especialmente convidado a participar deste KAIRÓS. Venha viver a experiência de Pentecostes junto com Maria Santíssima." (Luiz Carlos Santana Filho, Coordenador Arquiocesano da RCC)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Catequese do passo a mais

por Pe. José Fernandes de Oliveira, scj

Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? (Jo 4,11-12)

Não é discurso. É realidade verificável. Para milhões de fiéis, Jesus é apenas Jesus. Ainda não caiu a ficha. Não entenderam ainda o que significa crer nele. Foram batizados no seu nome, mas não deram ainda o passo decisivo: aceitar que, mais do que Ieshuah de Nazaré e mais do que “um cristo”, ele é “O Cristo” , mais do que “um ungido” ele é “O Ungido”, mais do que “um esperado” ele é “O Esperado!”

Lembro-me como se fosse hoje. Era eu ainda um jovem sacerdote quando uma simpática senhora, pintora e professora de arte, com um forte sotaque espanhol, que misturava português e castellano, elogiou Jesus como profeta coerente e concluiu com esta frase, tão sábia quanto honesta, e seguramente sábia porque honesta:

- “Para mi Jesus é Jesus tan solo! Ainda não dei o passo que vocês deram. No lo veo como el ungido que el mundo esperaba, ni como Diós. Mas, se un dia, algun ser humano pudiera tchegar perto deste ideal de um Diós humano, este seria Jesus”.


Fez mais teologia do que imaginava! Recentemente, ao concluir a leitura do livro de um ateu, Gerald Messadié, pensei nela. À página 564 do seu livro “História Geral de Deus”, ele, que se confessa ateu, conclui dizendo que viver sem religião expõe à desordem e as seitas engolem tal pessoa. A única voz que não se extinguiu e que não é nihilista, nem cínica, nem enfastiada é a de Jesus. Ele é o único que pode evitar o desespero e a loucura.

Que os cristãos mais conscientes viagem até Belém, e depois para Cafarnaum e finalmente por cidades e aldeias ouvindo-o. Descobrirão que mais do que de Nazaré, Jesus é do alto. Acrescentem ao nome Jesus um adjetivo: Cristo! Confessar que Jesus era um profeta já é um bom começo. Mas a graça que devemos pedir, mesmo que nos seja difícil crer é a de concluir que, se um dia a humanidade esperou por um homem ungido e libertador, este alguém foi ele.

Proclamar que Jesus é o Cristo não é uma brincadeira, ainda mais quando somos tão incoerentes e pecadores. Mas muitos o fizeram e fazem. A vida e o gesto dessas pessoas revelará se encontraram ou não o Cristo da História e o Cristo da Fé. Serve para os outros, serve para nós!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre Eleições

É hora de começar a se pensar...

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

por D. Luiz Gonzaga Bergonzini

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Amigo... se faz!


por Adriano Gonçalves

Uma data: 20 de julho

Um dia. Dia do Amigo

Um momento: falar aos amigos

Milhares de emails com animação de Power point. Mensagens no Orkut. E muita frase bonita rolando em SMS.

Mas o que é ser amigo? O que é amizade?

Será que não há muito romantismo onde na verdade há muito trabalho?

A palavra de Deus fala que amigo é um em mil. Então amigo é mais raro que mariposa branca na grande São Paulo.

Amizade requer mais que tempos bons. Amizade requer construção, reforma, começos e recomeços.

Amigo é mais que um substantivo concreto. É um verbo em gerúndio (perdoe-me os letrados, assassinei a língua portuguesa!)

Amigo é uma ação que está sempre acontecendo!

Se faz na adversidade, se faz na distância, se faz na decepção, se faz na reconciliação. Se faz nas idas e vindas.

O Amigo nunca é algo completo, algo “dado”. Amigo é sempre uma construção. Sempre um “se faz”.

Neste dia do amigo quero ver em minha história as pessoas que chamo de amigo e deixar este “se faz” ser realidade.

Quero ir atrás dos que esqueci, quero perdoar os que me magoaram, quero pedir perdão para os que ofendi. Quero recomeçar com os que terminei!

Dia do amigo é dia de ação, afinal o verdadeiro amigo nunca estará pronto, sempre estará em construção!

Então que o Power Point, Orkut, e SMS sejam a maneira mais concreta de se construir uma amizade! Ela será em um: “Se faz”.



Será que existe uma única pessoa “Feita para mim”?


Galerinha GON, esta postagem vem complementar o encontro realizado no sábado (17/julho). Não esqueçam: A escolha é uma decisão que compromete toda a nossa vida.

por Michel e Véronique

É ao mesmo tempo um sonho e uma inquietação… A pessoa que encontrei será mesmo feita para mim? Aquela com quem sonho existirá? E se sim, como a reconhecer?

Estas questões são quase inevitáveis: quanto mais conhecemos o outro, mais descobrimos as suas qualidades, mas também os seus defeitos. Reparamos também que o compromisso reveste um caráter absoluto, definitivo.

E se tivesse me enganado? E se não fosse ela ou ele? E se a paixão nos cegasse e se uma vez casados nos déssemos conta que tínhamo-nos enganado? Ao mesmo tempo, o imaginário tende a criar um modelo ideal do outro: ele ou ela deve ser assim, ter tal aspecto, tal caráter e sobretudo não ter aquele defeito! Muitas vezes, em vez de receber e aprender a conhecer o outro pelo que é, procuramos encontrar nele o ideal que criamos.

Reconhecer juntos que se é feito um para o outro é dar tempo para se conhecer bem: partilhar em profundidade, aceitar que o outro seja diferente, etc… É bom também colocar juntos certas questões: Seremos capazes de ultrapassar o cinzento do quotidiano? Poderemos juntos ultrapassar as grandes dificuldades da vida? Amaremo-nos o suficiente para suportar os nossos defeitos?

Este reconhecimento conduz a uma escolha que somos capazes de fazer em liberdade: Sim, é com ele, é com ela, que eu quero passar a minha vida, ter filhos, construir uma família. A escolha do outro, que conduz a um compromisso total e definitivo, é então feita na confiança e na esperança.

Sendo assim, é preciso por vezes saber interromper uma relação, porque se chega à conclusão de que não se é feito um para o outro, que não poderemos ultrapassar a diferença de meio, de cultura ou de idade, divergências de temperamento, uma não aceitação dos limites do outro, etc… é preciso também ter o cuidado de fazer esta escolha sem procurar razões do tipo: “eu queria de qualquer maneira casar e ter filhos”, “tudo se arranjará depois de casados”, “ele agradava aos meus pais”, etc. Ter cuidado também com a pressão social e familiar, com a tendência a idealizar o outro, a sonhá-lo, com a dependência sexual que se instala rapidamente.

Com efeito, a escolha é uma decisão que compromete toda a nossa vida, a do outro ou a dos filhos que poderiam vir. Por esta razão, podemos dizer que o casamento, se é ponto de partida para a vida em comum, é também o ponto mais alto de uma caminhada a dois no decurso da qual houve o reconhecimento do outro como aquele que foi feito para nós.


Testemunho

Antes de nos conhecermos, qualquer um de nós tinha o desejo de fundar uma família e de permanecer puro no nosso coração e no nosso corpo, na espera do outro. Isto não nos impedia de procurar a alma gêmea, e de nos fazermos regularmente a pergunta: Será este? Será esta?

Já nos conhecíamos há quatro anos, tínhamos feito vários passeios em conjunto, porque pertencíamos ao mesmo grupo de amigos, sem que nada se tivesse tornado claro nem para um, nem para outro: cada um de nós tinha o seu espírito voltado para outros. Depois, um belo dia, sem que saibamos explicar porquê, nem como, e permanecendo as nossas buscas sem resultado, tudo se tornou claro e se encadeou de uma maneira tão natural e tão simples, que percebemos rapidamente que éramos feitos um para o outro. A nossa aproximação de repente tornou-se normal, de uma evidência clara.

Enquanto éramos só amigos, a nossa intimidade, a nossa atração pelo outro, a nossa atenção cresciam. Tivemos realmente a impressão de um presente que se recebe, e não de algo que se toma. Foi assim que ficamos noivos, depois casamos: é uma bela aventura de amor, que durará toda a nossa vida.

sábado, 17 de julho de 2010

A Playboy e o Papa

Christopher West fala sobre Hugh Hefner, fundador da revista Playboy, e ao mesmo tempo sobre o Papa João Paulo II. Ambos evidenciaram o corpo, mas de maneira diferente. A Teologia do Corpo, de João Paulo II, é a reunião de 129 de suas catequeses proferidas nas audiências gerais das quartas-feiras, entre os anos de 1979 e 1984.

Os dons do Espírito Santo


São qualidades que Deus comunica a alma e que a torna sensível à graça e lhe facilita a prática da virtude. Os dons despertam-nos a atenção para ouvirmos a silenciosa voz de Deus em nosso interior, tomam-nos dóceis aos “toques” divinos.

Os dons do Espírito Santo são: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus (Is 11,2).

O primeiro dom é a Sabedoria, que nos dá o adequado sentido de proporção para sabermos apreciar as coisas de Deus; damos ao bem e à virtude o verdadeiro valor e encaramos os bens do mundo como degraus para a santidade, não como fim em si. Por exemplo, se você perde o capítulo da novela para ir à reunião na igreja, você foi conduzido pelo dom da Sabedoria, mesmo que não saiba (cf. 1Cor 2,6-10).

O segundo dom é o do Entendimento. É aquele que nos dá a percepção espiritual necessária para entendermos as verdades da fé. (cf. 1Cor 2,14- l 6).

O terceiro dom de que tratamos é o da Fortaleza. Ora, uma vida cristã tem de ser, necessariamente, em algum grau, uma vida heróica. É sacrificar-se, mesmo que venha a ter perdas, por amor a Deus. Em uma palavra, é o dom que nos sustenta nos perigos, temores e tentações, a fim de superarmos as dificuldades espirituais (cf. 2Mac 7,1-42).

A Ciência: Não se confunde com a ciência humana, que é adquirida através dos estudos. Esse dom nos faz olhar o mundo com o olhar de Deus, levando-nos a descobrir nas criaturas visíveis os vestígios da Sabedoria e da perfeição do Criador. Também nos ajuda a distinguir o bem do mal.

A Piedade: Não se relaciona com “ter pena” de alguém, mas este dom nos faz conceber afeto filial para com Deus e sentimentos de fraternidade para com todos os homens, filhos do mesmo Pai. O dom da Piedade nos ajuda a ter gosto, a encontrar o sabor das coisas de Deus.

O Conselho: É aquele dom que nos faz descobrir a decisão certa a ser tomada no momento de hesitação, ajudando-nos a perceber a atitude equilibrada entre posições extremadas. Este dom também nos ajuda a orientar a ajudar a quem precisa.

O Temor de Deus: Não é o mesmo que ter medo de Deus, mas ter uma profunda reverência para com Ele, sabendo que nunca O amaremos como Ele merece. Mas por isso devemos nos esforçar ao máximo para não fazer nada que O desagrade.

Como vimos, todos os dons do Espírito Santo têm como finalidade nos ajudar a viver melhor e testemunhar nossa fé. Os sete dons querem ser um resumo de toda a atividade do Espírito em nós. Existe um grande dom que dá sentido aos demais: é o amor. Este é o maior presente do Espírito Santo. Sem ele nossa vida não tem sentido. O amor (ou caridade) é a primeira ação de Deus (Ele cria o mundo por amor) e também a última (em Jesus Ele salvou e continua a salvar todos os homens, até o fim dos tempos). Todos os dons que o Espírito concede só têm valor à medida em que são feitos por amor e no amor.

Para concluir, vale dizer que a palavra dom significa presente, dádiva.

ARQUIDIOCESE DE NITERÓI. Correndo ao encontro de Jesus - Preparação para a 1ª Eucaristia. 2º ano. Niterói: 2000. p. 63.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Amigo de verdade é aquele que corrige

por Renan Félix

Há um princípio fundamental em qualquer amizade: ela deve nos fazer crescer. Como uma árvore boa é podada para poder dar frutos bons, assim também, durante a caminhada de crescimento e de amadurecimento, o ser humano precisa de algumas boas “podas”. Passar por esse processo não é fácil e, muitas vezes, nem aceitamos que qualquer um nos pode. Por isso Deus coloca algumas pessoas especiais em nossas vidas não só com a oportunidade, mas com a missão de nos corrigir para nos fazer crescer.

Monsenhor Jonas Abib, certa vez, escreveu que existem situações de nossa vida nas quais, muitas vezes, só o amigo é capaz de nos corrigir. O conhecimento mútuo, ou seja, a intimidade que uma amizade gera entre duas pessoas produz um conhecimento tão profundo da alma do amigo que nos permite saber a forma e quando corrigi-lo. O amor compartilhado é capaz de abrir “compartimentos lacrados” de nosso coração, os quais precisam da luz da verdade sobre as nossas misérias, para que estas possam ser curadas.

Por causa da abertura de alma que há numa amizade um amigo é capaz de chegar aonde ninguém consegue. Ele é capaz de atingir e tocar nos pontos mais delicados de nossa história, de nossa vida, com toda a maestria que só o amor é capaz de suscitar. São feridas nas quais ninguém havia tocado, mas que somente um amigo é capaz de tocá-las e curá-las com seu amor.

Um bom amigo é como um bisturi nas mãos de Deus, capaz de rasgar a nossa alma para que todas as mazelas sejam expelidas e o coração possa ser curado. Esse processo é muito doloroso no início; não é fácil aceitar a correção e escutar tantas verdades da boca de alguém. Muitas vezes, isso fere, machuca e realmente arranca pedaços, mas, logo depois, o bálsamo do amor do amigo é derramado, consolando, aliviando e cicatrizando as nossas feridas. Alguém precisa fazer o serviço, por isso Deus usa dos nossos amigos. Ele sempre se utiliza de alguém para agir em nossa vida, suscitando a pessoa certa para que, através do amor concreto, toque na ferida e cure o nosso coração.

Pressuposto de uma amizade madura e saudável é a correção. A Palavra de Deus nos ensina: “Corrige o amigo que talvez tenha feito o mal e diz que não o fez, para que, se o fez, não torne a fazê-lo” (Eclo 19,13). Amigo que não corrige, não faz o outro crescer e por isso não ama de verdade. Um relacionamento de amizade verdadeira em Deus não comporta omissão. É preciso haver verdade, sinceridade e por isso liberdade para poder corrigir, mas fazê-lo no amor. Quem ama quer o melhor para o outro e esse melhor, muitas vezes, exige correção.

Saber que alguém que está nos corrigindo nos ama não nos anestesia da dor da “poda”, mas nos traz segurança. Podemos até resmungar, nos irritar, no entanto, ouvimos e acabamos aceitando. Lá na frente veremos o quanto aquela exortação nos fez crescer e nos livrou de tantos sofrimentos.

Se um amigo o corrigiu, aceite a correção! Exortação não é questão de falta de carinho; pelo contrário, é ato concreto de quem ama e quer o melhor para nós. Se um amigo seu precisa de correção, não se omita! Não deixe que o seu medo de perder a amizade por ter de corrigi-lo o leve a perdê-lo definitivamente. Mostre o seu amor e se comprometa com a vida dele. Cumpra sua missão de amigo: corrija e o ganhe para sempre; o ganhe para Deus!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Santa Maria Goretti

Jovem, virgem e mártir
"...ainda muito jovem, soube demonstrar força e valor contra o mal. Eu a invoco por vós, queridos jovens, para que vos ajude a escolher sempre o bem, mesmo quando custar; por vós, queridos doentes, para que vos sustente na tarefa de suportar os sofrimentos de cada dia; e por vós, queridos recém-casados, para que vosso amor seja sempre fiel e esteja repleto de respeito mútuo."

Papa Bento XVI, na audiência geral, dia 07 de julho de 2010.

“A Papisa”, história de um papa que jamais existiu

Por Elizabeth Lev

ROMA, quarta-feira, 7 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Desde a antiguidade, os romanos sempre adoraram uma boa farsa. De Plauto a Neri Parenti, mulheres fantasiadas de homens, personagens de clichê e bufões têm deleitado os habitantes da Cidade Eterna.

O novo filme alemão “A Papisa”, que estréia nesta semana nos cinemas italianos, porém, esquivou-se do âmbito da comédia para apresentar a história fictícia de um Papa do sexo feminino, numa narrativa longa e cansativa que nos faz lembrar os Monty Python com nostalgia.

“A Papisa” baseia-se no livro homônimo da escritora norte-americana Donna Woolfolk Cross. Publicado em 1996 após “sete anos de pesquisas”, narra uma fábula com suficientes viradas grotescas para ser digna dos irmãos Grimm.

A história gira em torno de Joana, uma jovem criada na Alemanha do século IX por um sacerdote que se recusava a reconhecer suas qualidades intelectuais, uma vez que “sob a perspectiva católica”, as mulheres seriam inferiores.

Este último aspecto, destacado pelos múltiplos maus-tratos sofridos pela protagonista, evidencia a convicção pessoal da autora da “evidente carência da Igreja católica” de um toque feminino.

Joana cresce travestida de homem, e mediante uma série de incidentes providenciais, chega a Roma, onde, graças às suas aptidões médicas únicas, seu alter ego, "Giovanni Anglicus", torna-se confidente do Papa Sérgio II (844-847). Com a morte prematura do Pontífice, provocada por intrigas, "Giovanni Anglicus" torna-se Papa por aclamação popular.

Joana dedica-se então a uma série de reformas, que incluem a implementação das “escolas catedrais” para mulheres (ainda que, na verdade, tais escolas só fossem surgir dois séculos mais tarde), a reforma dos aquedutos e melhorias na vida cívica. Obviamente, a missa, a oração e os sacramentos não tem lugar na vida atarefada de Joana, e o filme não faz menção a uma possível ordenação de "Giovanni Anglicus".

Seu breve pontificado encerra-se com sua morte, durante a procissão do Domingo de Páscoa, em razão de um aborto. Seu nome teria sido então apagado do Liber Pontificalis por vingança.

O filme apresenta uma típica visão do pontificado como uma corporação, na qual uma mulher pode exercer o papel de “diretora executiva” como qualquer homem. As cenas sensuais que retratam a relação de Joana com seu amante, o Conde Gerold (interpretado por David Wetham, o “Faramir” de “O Senhor dos anéis”), lembram cenas de “Sex in the City”.

A lenda da Papisa Joana nasceu há cerca de 800 anos, e é atribuída aos hereges cátaros. Há muitas discrepâncias nas diferentes versões: algumas dizem que teria sido eleita em 847, outras falam em 1087; algumas afirmam que seu nome era Joana (Giovanna), outras Agnese ou Giberta; o que é certo é que não há registros anteriores a 1250 da história, quando a Crônica Universal de Menz a menciona pela primeira vez.

O mito foi retomado pelos protestantes no século XVI e divulgado a fim de danificar a imagem do pontificado. David Blondel demonstrou a falsidade da história em uma série de estudos publicados em Amsterdã em 1650.

Como a maior parte dos filmes anti-católicos, “A Papisa” faz uso livre das palavras de São Paulo sobre as mulheres, a fim de sustentar que a Igreja as tem oprimido desde as origens. Ignora, por exemplo, que a mais antiga universidade do ocidente - a Universidade de Bolonha - já admitia estudantes mulheres desde o início de suas atividades, em 1088.

O filme se toma muito a sério, mas o resultado são 2 horas e 19 minutos de tédio. Na tentativa de resgatar o expectador do estado de torpor, quando a história é transportada para Roma, as cenas rurais desaparecem para dar lugar à suntuosa corte papal, enquanto os aposentos (situados erroneamente em São Pedro e não em São João Latrão) ostentam brilhantes colunas de mármore negro e um leito papal faraônico, com cortinas de veludo e estátuas douradas.

Embora o filme ainda não tenha encontrado um distribuidor nos EUA, estreou na telas italianas a tempo para as comemorações de São Pedro e São Paulo; e enquanto o mundo celebrava o testemunho daquele que foi o primeiro Papa, seus expectadores puderam acompanhar a história de um papa que jamais existiu.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Metas e focos

A era do Gelo 2

Pré-Kairós e XXI Kairós


Amanhã tem Pré -Kairos, às 20h, no Ginásio de Esportes de Camboriú.

É tempo de graça. Junte-se a nós!


***
Aproveitamos, também, para deixar um convite para o XXI Kairós, o retiro arquidiocesano para jovens promovido pela RCC.

Kairós reunirá jovens carismáticos
in Jornal da Arquidiocese

A Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Florianópolis estará promovendo nos dias 31 de Julho e 01 de agosto de 2010, o XXI Kairós da Juventude. O evento será realizado em Tijucas e tem como tema “Ponde em execução vossos prodígios para nos salvar, Senhor, e cobri vosso nome de glória” (Daniel 3, 43).

Esta edição do Kairós será realizada no salão paroquial da igreja matriz de Tijucas. "A expectativa é reunir mais de mil jovens de todas as partes da Arquidiocese, neste encontro de transformação e de forte experiência com o Senhor Jesus, pela ação do Espírito Santo”, disse Luiz Carlos Santana Filho, coordenador da RCC na Arquidiocese.

O evento terá as presenças de Fábio Lima, da Comunidade “Instrumento de Deus” - SP, pregadores do ministério Jovem da Arquidiocese de Florianópolis, o ministério de música “Sorriso de Deus” e o show com a banda “Amados do Eterno”, ambas da Comarca de Itajaí.

As comarcas de Brusque, Estreito, Ilha, Itajaí e São José estão organizando caravanas para participar do evento. Os interessados em participar, devem entrar em contato pelo e-mail: kairosdajuventude@hotmail.com, ou no escritório da RCC em Tijucas pelo fone (48) 3263-6347, das 14h às 18h. A idade mínima para participar é de 15 anos.